No ‘É Notícia’ deste domingo (11), o jornalista Kennedy Alencar recebe o prefeito de São Paulo Gilberto Kassab.Na entrevista, Kassab critica a demora dos governos estadual e federal em articular uma ação integrada para combater a onda de violência que assola a Grande São Paulo.
Kassab também faz projeções para a sucessão presidencial em 2014 e descarta a possibilidade de apoio do seu partido, o PSD, ao PSDB. “Em relação a 2014, mesmo sendo o Serra, sendo o Geraldo Alckmin, ou sendo o Aécio, o que interessa é o sentimento nacional do partido, cada um com a sua visão, seja no seu estado, seja em relação ao Brasil e o sentimento é de caminhar com a presidente Dilma”, enfatizou. Precavido, o prefeito não descarta uma aproximação com o governador Pernambucano Eduardo Campos (PSB), outro nome forte na sucessão presidencial.
A aliança com o PT também pode se consolidar na disputa pelo governo de São Paulo. Kassab defende uma candidatura própria do PSD, mas não descarta uma composição com os petistas – que pode render, já no início de 2013, um ministério ao PSD no governo Dilma.
Na próxima segunda-feira o prefeito se reúne com a presidenta Dilma Rousseff para discutir a renegociação da dívida São Paulo. “Nós estamos praticamente finalizando essa questão da dívida. O ponto principal a ser discutido é a redução dos juros, de 9% para 6%. (…)O teto da dívida, de 13%, não vai ser alterado. O que pode ser alterado é a capacidade de endividamento do município e São Paulo ser considerada um Estado. Até porque tem estados bem menores do que São Paulo com uma capacidade maior, não tem sentido. Essa alteração significa tornar a dívida pagável, senão, daqui 15 anos, São Paulo vai ter uma dívida impagável e, em algum momento, vai ser o caos.”
Kassab declarou ainda que é preciso acabar com a brecha legal que permite que mal-intencionados possam criar novos partido, sobretudo pequenas legendas de aluguel.
Fonte/Divulgação:Redetv!
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