quarta-feira, 19 de setembro de 2012

'Casos de Família':Programa desnecessário do 'SBT'


O programa é popular, reúne numa sala cenográfica  pessoas simples, concentradamente explosivas, da onde se extraem 'barracos', que movem os números de audiência e um 'coliseu' no auditório, que ajuda a triturar os convidados com suas lições de moral e auto-ajuda.

A apresentadora ajuda a soprar a fogueira, no final uma psicóloga avalia os perrengues, e aconselha os exaltados.

Há também os momentos de pausas para aqueles merchans que "falam de coisa boa".

Até assisto, as vezes me divirto com a alegria e a espontaneidade dos entrevistados, mas, em muitas ocasiões, sinto pena.

Acho que o 'Casos de Família' explora a miséria humana alheia, ridiculariza, "morde", e nos dois, três minutos finais "assopra".
Isso é a prova de que o que rende mesmo na atração são as brigas e as conversas desagradáveis.

É um recordista na grade do SBT, que tem no seu histórico uma famosa "grade voadora".Já está há oito anos no ar.

Acho que o Silvio Santos gosta deste estilo de 'bate-boca' show.

Afinal, quem não se lembra na década de 90 das longas exibições de 'Geraldo' e 'Márcia', cuja a dinâmica era a mesma?!

Torço para o SBT continuar a se recuperar no quesito Ibope, mas francamente o 'Casos de Família' destoa do perfil da emissora, que exibe produções ultra populares, mas bem-humoradas e até ingênuas, rispidez, mesmo que disfarçada de 'gracinhas', só vejo nesse exemplo, aliás nesse mau exemplo de como se fazer televisão.

Preferia que no horário exibissem episódios do 'Chapolin', da 'Raven' e até do "desaparecido" 'Alf, O E.Teimoso'.

Fica a dica...

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