sábado, 26 de fevereiro de 2011

Luís Ernesto Lacombe é casado e tem filhos

Luís Ernesto Lacombe e família no lançamento de seu livro "E aí, Bicho?"

O apresentador dos programas Esporte Espetacular e Placar da Rodada, Luís Ernesto Lacombe, dedica sua vida ao jornalismo televisivo desde 1988. Já trabalhou em emissoras como Bandeirantes, Manchete, RBS TV e, atualmente, está na Rede Globo. Vive no Rio, já morou em Florianópolis e viaja pelo mundo por conta da profissão. É pai de Pedro e Bruno, para quem dedicou E aí, Bicho?.
Conversamos com o jornalista, que se aventurou no mundo da poesia, uma de suas maiores paixões.

Como você descobriu sua paixão pela poesia?
Lacombe: Meu avô materno, Américo Jacobina Lacombe, foi um grande historiador, membro da Academia Brasileira de Letras. Ele tinha uma biblioteca, com 20 mil volumes, que tomava todo o terceiro andar da casa onde morava. Éramos vizinhos de rua... Então, cresci no meio dos livros, e meu avô sempre me incentivou a ler. Por acaso, os primeiros livros que ele me deu eram de poesia. Acho que me apaixonei já no primeiro verso...

O que significou escrever um livro infantil, dedicado para os seus filhos?
Como jornalista de televisão, obrigado a trabalhar nos fins de semana e feriados, tendo que viajar muito, dedico bem menos tempo do que gostaria ao convívio com meus filhos. Ter escrito um livro dedicado a eles foi uma maneira de estar mais próximo dos dois, de incentivar neles o amor pela leitura, em especial, pela poesia, e também, é claro, o amor pelos bichos, que eles sempre demonstraram.

Como foi o processo de escrita do livro, escolha do tema e do título?
Quando meus filhos eram menores, eles eram fascinados por bichos. Íamos muito ao zoológico, eles ficavam muito tempo assistindo a documentários sobre bichos selvagens na televisão... Queria poder passar para eles, de um modo divertido, algumas informações sobre os bichos.
Fiz uma pesquisa na internet sobre as características físicas e de comportamento de bichos indicados pelos meus filhos. Depois, foi só sentar e escrever. Todos os sonetos foram escritos em 2003, em poucas semanas.
Minha ideia inicial era que o título fosse Sonetos dos Bichos... Mas ‘sonetos’, definitivamente, não quer dizer muita coisa para uma criança. Então, pensei em E aí, Bicho?...

Seus filhos já têm o hábito da leitura?
Felizmente, sim. Eles estudam numa escola que incentiva muito a leitura. Minha mulher e eu também costumamos passear com os meninos em livrarias e, quando eles se interessam por algum livro, compramos na hora. Eles já têm uma biblioteca bem razoável. Também instalamos na cama de cada um deles luzes de leitura. Como os dois fazem questão de dormir no mesmo quarto, quando um quer ler até mais tarde não incomoda o outro... Meu caçula, o Bruno, principalmente, é um leitor voraz. Se a gente deixa, ele fica até tarde lendo.

Qual a importância que a literatura tem na sua vida?
Não consigo imaginar a minha vida sem livros. Claro, já li muito mais do que hoje, até quatro livros, de gêneros diferentes, ao mesmo tempo. Mas, como o jornalista de televisão e o escritor/leitor nunca se entenderam tão bem, hoje em dia, leio menos. A literatura me fez escrever melhor, ter melhores ideias, um horizonte mais amplo... O livro diverte, o livro emociona, o livro informa, o livro forma o pensamento, o livro faz pensar, o livro aumenta a criatividade, o livro é fundamental!

*Entrevista publicada no blog da Editora Escrita Fina

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