sábado, 13 de novembro de 2010

Emiliano D'Ávila (Pedro Balla) em Clandestinos

Emiliano D'Ávila
O que mais te chamou a atenção em Clandestinos?


Uma amiga insistiu muito para eu participar e disse que era um projeto de João Falcão. Só isso foi o suficiente para me motivar! Ah, detalhe: consegui me inscrever no último dia de inscrição, nos 45 minutos do segundo tempo!


- Como você definiria Pedro Balla, seu personagem?


Ele foi encontrado ainda bebê no Pelourinho, em Salvador, e foi criado por três irmãs – as Três Marias. Logo pequeno ele começou a se interessar em convencer as pessoas, e daí nasceu a vontade dele de fazer teatro. O primeiro papel dele foi Pedro Bala, de “Capitães da Areia”, e ele acabou usando o nome do personagem como nome artístico. Depois dessa peça ele não conseguiu mais trabalho como ator, porque na Bahia não tinha personagem branco para ele fazer. Daí ele resolveu que ia se aventurar pelo Rio de Janeiro.


- Você se identifica com ele?


Nossas energias são parecidas, o alto-astral. Como ele, sou de Salvador, mas as semelhanças param por aí. A história dele é uma grande brincadeira, nada tem a ver com a minha. Nossa ligação foi o carisma, mesmo.


- Como foi fazer TV?


Fazer TV, neste caso, foi bem particular. Os atores já são meus irmãos, João, Flavinha (Lacerda)… Foi uma sintonia muito boa. Eu me senti em casa no estúdio, foi engrandecedor. Já trabalhei em cinema, mas não em televisão. Você sente a diferença, porque você consegue direcionar o espectador na TV e no cinema. No teatro isso não acontece, então precisamos de outro tipo de disciplina.


- O que podemos esperar de Clandestinos?


Tudo! É uma série com muita verdade de interpretação, experiência, vontade de dar certo. Não é uma série para determinado tipo de público, mas sobre uma determinada classe de trabalhadores e que deve tocar muita gente. O programa tem uma costura muito ampla de personagens e de histórias.




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