quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Tropa de Elite 2:Polêmico e maduro


Tropa de elite 2” vai além, muito além do primeiro filme. Trata de assuntos polêmicos, fala de política envolvida com corrupção, de deputados que se elegem graças ao envolvimento com a milícia. Os temas são delicados, mas garantem uma trama mais interessante que à do longa de 2007. Com a palavra, o protagonista Wagner Moura, o agora coronel Nascimento.
— Particularmente eu prefiro mais esse novo “Tropa” que o primeiro. É um filme mais complexo — diz Moura.
O diretor do longa, José Padilha, concorda. Diz que as filmagens estão melhores, assim como a qualidade.
— Existe uma tese da esquerda que diz que miséria gera violência, que a solução é combater os problemas sociais. Ela não é totalmente verdadeira — opina Padilha: — A direita também está errada, ao dizer que a violência existe porque não há repressão. Fiz o filme “Ônibus 174” para mostrar como o Estado administra mal, pega o menino de rua e o maltrata. “Tropa 1” diz que quem produz corrupção policial é o Estado, que remunera mal os policiais. “Tropa 2” responde o porquê de tudo isso: cálculo político.
Agora ele é coronel
Em “Tropa de elite 2”, o Capitão Nascimento vira coronel. Mas não é só isso que muda. Ele está mais maduro, como constata o próprio Wagner Moura. O personagem aparece mais velho, com olheiras e cabelos brancos, pensando mais antes de agir, vestindo terno e gravata. Sai do Bope para ocupar um cargo na secretaria de Segurança.
— Nascimento percebe que o Bope indiretamente ajudou o aparecimento das milícias — explica Wagner.

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