sábado, 2 de outubro de 2010

Rosana Jatobá grávida de gêmeos

Os termômetros em São Paulo, capital, marcavam 31º C em uma manhã de sexta-feira. A previsão que a apresentadora do tempo Rosana Jatobá havia dado no dia anterior durante o Jornal Nacional, da Rede Globo, estava correta. E o clima – não há uma palavra melhor quando você está ao lado de uma das jornalistas mais especializadas em tempo do Brasil – no ensaio fotográfico que Rosana fez para CRESCER não poderia ser melhor (você confere tudo nas próximas páginas). Antes do tradicional “bom dia”, ela, com um sorriso contagiante, disse: “Olha o tamanho da minha barriga!” Não é exagero dizer que ela, aos 39 anos, está curtindo muito a gravidez de gêmeos, um menino e uma menina. “É uma fase mágica. Me sinto uma rainha.”


De salto alto, em cima dos tamancos que vão roubar a cena no verão, Rosana estava radiante. Ela jura que engordou 900 gramas a mais do que deveria, mas é imperceptível. Naquele dia, ela usava um vestido que tinha comprado há alguns anos – mais uma prova de que está em forma, sim. Aqui, ela conta todas as mudanças pelas quais já passou e quanto os cinco meses de gestação modificaram a maneira como ela encara o mundo.


CRESCER: Como foi receber a notícia de que eram gêmeos?
Rosana Jatobá: É uma bênção que aconteceu na minha vida. Quando saí do exame de ultrassom, comprei duas roupinhas. E, ainda que as imagens não mostrassem muita coisa, sabia que ia ser um menino e uma menina. Pensamos em quatro nomes: Lara, Beatriz, Bernardo e Benjamin, mas eu os chamo por Lara e Benjamin (risos) . Eles são bivitelinos (gêmeos que não são idênticos). Ainda não os sinto mexer, mas no ultrassom eles dão cambalhotas!


C.: Você fez algum tratamento específico para conseguir engravidar?
R.J.: Sim. Desde o final de 2008 estávamos tentando. Descobri que tinha um problema em uma das trompas e déficit de progesterona. Este ano comecei um para estimular a ovulação, que levou nove dias. Você incha, as mudanças de humor são frequentes. Meu médico disse que nada ia valer a pena se eu e o Fred, meu marido, não assumíssemos o compromisso de tentar no tempo certo – eram três dias vitais –, e que não bastava contar apenas com a tecnologia, que a gente precisava criar “um clima”. Mas como relaxar em uma cidade como São Paulo? Fizemos várias manobras para tirar dez dias de férias e viajar para Miami (EUA). O foco era engravidar, mas eu aproveitei para comprar parte do enxoval do bebê da minha irmã. O Fred fazia o impossível para relaxarmos. Ele dizia: “Vamos tomar champanhe”, ou: “Vamos tomar um drinque que ouvi dizer que é estimulante”, preparava jantares românticos. Fui cercada de todos os cuidados e estímulos. Foi uma delícia. Não sei dizer como, mas um dia senti que tinha engravidado. Era minha intuição, e contei para ele: “Fred, rolou”. Quando veio a confirmação, para mim não foi uma grande surpresa.


C.: Você teve muitos desconfortos no primeiro trimestre?
R.J.: Tive todas as intercorrências de uma grávida: constipação, náusea, dor de cabeça. E muita sensibilidade. Um dia estava extremamente triste. No outro, muito feliz. Parece que você não se conhece mais. Para complicar o cenário, sofri uma torção ovariana (o ovário dá uma volta no próprio eixo) durante uma gravação na Bahia. A estimulação que fiz para engravidar pode ter sido a causa. A dor era insuportável, achei que estava perdendo os bebês, e meu marido só ia chegar no dia seguinte. Fui internada, mas o ovário voltou sozinho para a posição normal. Três dias depois, em São Paulo, ele torceu novamente, e eu passei por uma cirurgia de urgência para reverter. Era uma laparoscopia, e o médico disse que não tinha riscos. Agora o engraçado é que eu escrevo sobre sustentabilidade (ela tem um blog, o g1.globo.com/platb/rosanajatoba). No segundo texto do blog, falo sobre isso. Para fazer o exame, eles injetam CO2 (gás carbônico, um dos responsáveis pelo aceleramento do efeito estufa) em você para dilatar os órgãos. Passei uma semana toda “estufada” (risos) . Justo eu, que sou superpreocupada com as mudanças climáticas (risos) . Depois que a gente passa pela tragédia, tem que rir um pouco. Quando vi no ultrassom que os bebês estavam bem, relaxei.

6 comentários:

  1. Nooosssaaa Parabénsss a barriga ta maravilhosaaa..

    ResponderExcluir
  2. que legal, minha filha tambem esta de gemeos igualzinho a voce, e uma benção parabens.......

    ResponderExcluir
  3. quando DEUS permite, tudo pode, parabens!!

    ResponderExcluir
  4. Adorei saber de sua história
    meus parabéns, vc merece isso e muito mais.
    sejam felizes

    ResponderExcluir
  5. Parabéns!!! Você é abençoada por Deus.

    ResponderExcluir