sexta-feira, 15 de outubro de 2010

A disputa dos autores globais por atores-protagonistas

A disputa por atores-protagonistas está cada vez mais intensa na Globo. Muitas vezes o mesmo artista aparece em três ou até quatro listas de autores diferentes. E isso aumenta - e muito - a responsabilidade do chamado diretor de núcleo, que às vezes é obrigado a usar de todo o seu poder de convencimento para assegurar os trabalhos do artista pretendido. Além disso, como de costume, há também um empenho para administrar as vaidades de plantão.


A respeito disso, existem duas histórias conhecidas. A primeira envolve a contratação de Marília Pêra pelo SBT, em 1996, para integrar o elenco da novela “A Pantera”, escrita por Vicente Sesso. A artista recebeu rigorosamente em dia tudo o que tinha direito, mas nunca gravou uma cena sequer - não por culpa dela, claro. O trabalho não saiu do papel. O fato é que imediatamente após a confirmação do seu acerto, um diretor da casa foi devidamente enquadrado por duas outras atrizes – uma delas está em “Passione” - querendo saber quanto a Marília ia ganhar. Situação constrangedora.


Outro caso, foi o inconformismo explícito demonstrado em "Senhora do Destino", na Globo, devido ao crescimento da Nazaré, vivida pela Renata Sorrah. Houve quem se incomodasse – e muito - com isso. Felizmente, o autor Aguinaldo Silva teve jogo de cintura suficiente para administrar a situação da melhor maneira possível. E a novela foi um sucesso.

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