quarta-feira, 23 de junho de 2010

Tempos Modernos e a Mulher Iogurte

Paula Possani garante que ainda não enjoou de iogurte

Após a enxurrada de mulheres-frutas, Paula Possani inaugura um novo segmento: a mulher-iogurte. Sua personagem em “Tempos modernos”, a vilã Maureen, é tão maníaca pela iguaria que está sempre com um potinho na mão.

— Acho que é um bom rótulo, porque Maureen não vive sem o iogurte! — diverte-se a atriz, de 29 anos.

Paula conta que a guloseima foi incorporada ao papel de forma despretensiosa, mas que aos poucos virou sua principal aliada:

— Fui percebendo que o iogurte estava na maioria das cenas e não podia ser casual. Acabou que se transformou em parceiro. Se Maureen está sendo pressionada ou numa situação embaraçosa, faz uma cara blasé e sai para pegar um potinho. Sem contar quando ela joga o iogurte em cima de alguém ao ficar com raiva.
Maurren e seu onipresente iogurte com Goretti (Regiane Alves)

Para a atriz, o iogurte é mais uma das compulsões da vilã.

— Maureen é uma personagem que fala da obsessão. Basta ver a loucura que tem por Neemann (Marcos Caruso). O iogurte é uma de suas manias compulsivas. Ela acredita que precisa dele para sobreviver — analisa.

A sorte de Paula é que ela gosta e muito da iguaria.

— Ainda bem, senão estava ferrada! Tomo sempre no café da manhã. Nas gravações, são vários potinhos. Muitas vezes, podia dar só uma colherada, mas gosto tanto que acabo tomando tudo. E ainda não enjoei. Mas não sou obsessiva como Maureen — brinca.

’Moro na Globolândia’

Natural de Jundiaí (SP), Paula é formada no curso de Teatro da PUC paulista. No ano passado, veio para o Rio fazer a Oficina de Atores da Globo, o que mudou sua vida.

— Durante a oficina, fiz o teste para a novela. Nunca imaginei que tudo aconteceria rápido, porque no curso falam que não há garantia de contrato. Por isso, fiquei no ar quando soube que havia passado — conta a atriz, que lamenta ainda não ter tido tempo de conhecer bem o Rio: — Tanto a oficina quanto a novela são processos intensos, que não me permitem viver muito aqui. Brinco que não moro no Rio, mas na Globolândia
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