Por onde anda Roberto Bomtempo, o 'Daniel' da novela Ana Raio e Zé Trovão?

Roberto Bomtempo de Castro Júnior nasceu no Rio de Janeiro, em 27 de maio de 1963. É ator, diretor de cinema, de televisão e teatro, professor de teatro e preparador de elenco para filmes.

Cresceu e iniciou sua carreira em Minas Gerais. Começou em 1984 quando foi trabalhar como contra regra de teatro. Em 1985, depois de assistir ao filme "Verdes Anos", de Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil, adaptou para o teatro o conto de Luiz Fernando Emediato que deu origem ao filme e encenou-o com sucesso no Rio de Janeiro.

Durante dez anos, Roberto Bomtempo dirigiu grupos teatrais voltados para o público jovem.

Em 1986, ingressou no cinema como assistente de Ipojuca Pontes em "Pedro Mico".

Sua experiência com grupos teatrais juvenis o habilitou para preparar o elenco infantil de "Como nascem os anjos" (1996), de Murilo Salles, e "Uma aventura do Zico"(1998), de Antônio Carlos da Fontoura.

Já participou de mais de 20 filmes como ator, destacando-se em "Quem Matou Pixote? "(1996), premiado no Festival de Cartagena, e "A Maldição do Sanpaku" (1992), prêmio de ator coadjuvante no Festival de Brasília, ambos de José Joffily; "Guerra de Canudos" (1996) e "Lamarca" (1994), de Sérgio Rezende; "Barrela: escola de crimes" (1991), de Marco Antônio Cury, "Menino Maluquinho" (1996), de Helvécio Ratton, "O Cego que Gritava Luz" (1998), de João Batista de Andrade, e "Tolerância" (2000), de Carlos Gerbase. Este último lhe valeu o prêmio de melhor ator no Festival de Miami de 2001.

Em 2002, Roberto Bomtempo fez o papel principal de "Dois Perdidos Numa Noite Suja", dirigido por José Joffily, e dirigiu seu primeiro curta, "O Caso da Erva Galhuda", a partir de conto homônimo de Carlos Gerbase.

Em 2005, Roberto Bomtempo estreou na direção de longa-metragem com "Depois Daquele Baile", além de ter integrado o elenco de "Manhã Transfigurada", de Sérgio de Assis Brasil.

Desde o início de sua carreira, Roberto Bomtempo transita entre a televisão, o teatro e o cinema.

Na TV Globo, participou das novelas “Senhora do Destino”, “Terra Nostra”, “Meu Bem Querer”, “Zazá”, Porto dos Milagres” e “A Padroeira”.

Na TV Manchete fez “A História de Ana Raio e Zé Trovão”. Desde 2005 está na TV Record, onde fez as novelas “Essas Mulheres” e "Bicho do Mato"(2006) .

Entre seriados e minisséries podemos destacar “As Noivas de Copacabana”, “A Madona de Cedro” e “A Casa das Sete Mulheres”.

No teatro, participou de “Capitães de Areia”, “A Aurora da Minha Vida”, “Um Bonde Chamado Desejo”, “Raul Fora da Lei”, “Barrela”, “O Santo Parto” (indicado para melhor ator no prêmio Shell 2004), entre outros.

Roberto Bomtempo estreou na direção de novelas em "Bicho do Mato", na Record. Em 2008, na mesma emissora, dirigiu com sucesso a novela "Chamas da Vida", na qual também faz uma participação como ator, vivendo o travesti 'Docinho'.

Voltou ao teatro em 2008 com a peça "Sopro de Vida", ao lado da atriz Miriam Freeland, com quem é casado.

O ator Roberto Bomtempo celebra, em 2010, 25 anos ininterruptos de carreira. Para comemorar, ele estrela três espetáculos no Rio de Janeiro. O primeiro a cumprir nova temporada, é “Raul fora da lei – a história de Raul Seixas”,um monólogo musicado que está em cartaz há dez anos e já foi assistido por mais de 200 mil pessoas - um marco na carreira do ator. O segundo é “Espia uma mulher que se mata”, uma releitura do dramaturgo argentino Daniel Veronese para o clássico “Tio Vânia”, de Anton Tchekhov. O terceiro espetáculo, “Tomo suas mãos nas minhas”, é inédito e conta a história de amor de Tchekhov e Olga Knipper.

Bomtempo contracena com sua mãe em “Espia uma mulher que se mata”
e divide o palco também com sua mulher Miriam Freeland nessa mesma peça e em “Tomo suas mãos nas minhas”.

Os espetáculos fazem parte dos 150 anos de nascimento de Tchekhov.

Fotos atuais de Roberto Bomtempo com a família: