quarta-feira, 23 de junho de 2010

Marcos Mion na Record


Sempre fazendo graça na frente das câmeras, Marcos Mion está longe de encarnar aquele tipo moleque na intimidade. Pelo contrário: vive a mil por hora cuidando de seus restaurantes, boate, grife e, claro, da família. Pai coruja, o convidado do “Você entrevista” desta semana diz que pelos filhos toparia viver somente para sua casa. Mas isso é projeto para o futuro: à frente do “Legendários” há dois meses como apresentador e diretor, Mion comanda uma equipe de 70 pessoas para o programa ir ao ar. “Faço 200 coisas ao mesmo tempo e, se não fizesse, não seria tão feliz”, diz ele.

Você era um ícone ma MTV. Trabalhou lá por anos, e fazia um programa que todos adoravam. Como está lidando com as críticas agora, na TV aberta?
Judith Crohmal
As críticas surgem justamente porque agora falamos para um público maior. Na MTV existia uma zona de conforto e um público segmentado, lá não tenho mais nada a provar e o desafio de sair foi exatamente para me tirar desta zona de conforto. Hoje quem me assiste não é mais só o público jovem. Esse é o desafio: entreter a todos. Temos apenas dois meses de vida e já somos colocados ao lado de “Pânico” e “CQC”, que estão há mais tempo no ar. Isto é a prova de que estamos no caminho certo.

Quando foi chamado para a Record, pensou que poderia ser censurado por lá?
Juliana Casagrande
Juliana, por incrível que pareça, desde a nossa primeira conversa, nunca ouvi a palavra censura. Na estreia, brincamos com o “Fala que eu te escuto”, fato impensável algum tempo atrás. O que fazemos é trabalhar com a responsabilidade de quem está falando para toda a família brasileira. Porém, é bom ressaltar que meu humor continua o mesmo. Posso virar o boné para o lado e ser aquele moleque sem filtro e, ao mesmo tempo, dirigir uma equipe de 70 pessoas.

Qual foi o momento mais marcante da sua carreira?
Marcos da Rocha
Marcos (belo nome!), sem dúvida é o que estou vivendo agora. Poder dirigir e apresentar um projeto como este sempre foi meu sonho.

Mion, acho superlegal o programa “Legendários”! Mas queria dar uma opinião: já que o Carlinhos (Mendigo) é da Record, por que ele não participa do programa?
Richard da Silva Crelier
Obrigado, Richard. Quando cheguei à Record, o Carlinhos já estava com sua vida resolvida lá dentro. Mesmo assim, por ser fã e amigo pessoal dele, eu ainda tentei trazê-lo para o “Legendários”, mas não foi possível.

Sente saudades do “Piores clipes do mundo” (antiga atração na MTV)? Pensa em sacanear clipes no “Legendários”?
Amanda Cavaloni
Tenho saudade, sim, foi uma das melhores épocas da minha vida. Recebia ligações de cantores e bandas famosas pedindo para eu sacanear seus clipes. Não descarto a possibilidade de voltar a dar uma zoadinha nos clipes! Aqui na Record tem um acervo inacreditável de festivais! Quando tiver um tempo quem sabe eu não faço?!

Gostaria que você falasse um pouquinho sobre seu dia a dia atrás das câmeras.
Kweller da Silva Göin
Tenho uma grife de roupa masculina, a V.Rom; dois restaurantes, o Yabany (japonês) e a Casa Pizza; e uma boate, a Disco. Já deu para ver como meu dia é corrido, né? Faço 200 coisas ao mesmo tempo e, se não fizesse, não seria tão feliz. Queria que o dia tivesse 30 horas! Mas o mais importante é minha família. Eles são os donos da minha agenda e da minha vida.

Na TV, a gente vê um Marcos Mion cheio de tiradas e brincadeiras. Meio molecão até. E em casa, como você é? É um paizão daqueles corujas?
Yedda Carvalho de Mesquita
Yedda, agradeço pelo seu carinho e interesse, mas eu não gosto de falar sobre detalhes da minha vida em família. Tomei esta postura para preservar meus filhos. Mas posso te falar que eles são minha vida, poderia facilmente ser “dono de casa“, só para ficar levando na escola, fazendo almoço, brincando...

Você fez “Sandy & Junior”, na Globo, e também atuou em “Bicho do mato”, na Record, emissora em que você está agora. Pensa em voltar a atuar?
Leonardo Riviera
O “Legendários” ocupa todo o meu dia e é minha grande realização. Mas gosto demais de atuar, é minha formação. Quem sabe um dia não volto às novelas.

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